Uma criança chorou. Isso mudou todo o curso da história da
humanidade.
Deus
está nos detalhes.
A doutrina da providência divina declara que o governo providencial
de Deus se estende a todas as coisas grandes e pequenas.
Coisas
insignificantes podem proporcionar grandes conseqüências. O bater
das asas de uma borboleta na China produz perturbações minúsculas
nas correntes de ar, no final, afetam o tempo no outro lado do
planeta.
Qual
foi o choro que se ouviu por todo o mundo? Era o choro de uma criança
que estava a mercê das ondas no rio Nilo. Moisés.
Um
dos Faraós do antigo Egito decidiu reduzir o crescimento
populacional do povo hebreu, escravos dos egípcios à época. Para
tanto, declarou que as próprias parteiras hebréias deveriam matar
as crianças que nascessem. Contudo, em um ato heróico de
desobediência civil, as parteiras se recusaram a executar o serviço
e tentaram encobrir sua rebeldia.
No
entanto, uma das mulheres hebréias que dera a luz tomou um cuidado
extra, incomum, para proteger seu filho:“Tomou
uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o
menino, a pôs nos juncos à margem do rio.” Ex 2:3
Se
houve uma mãe que entregou o filho às mãos da providência de
Deus, foi esta.Ela
deixou a pequena arca flutuar e ser carregada para onde a corrente
levasse. A irmã mais velha da criança se postou perto da margem do
rio, observando à distância o cesto flutuar enquanto era carregado
pela correnteza. Naquele momento , os únicos olhos que estavam sobre
o cesto eram os da irmã e os olhos de Deus.
Então,
aconteceu algo que alguém consideraria uma coincidência. Os olhos
de outra pessoa viram o objeto no rio. O que atraiu estes olhos para
o rio é uma questão de suposição. Talvez fosse o choro da
criança.
Aconteceu
que, de todo o povo da face da terra, quem viu a arca que estava
flutuando naquele lugar, naquela hora foi a filha do Faraó. A Bíblia
não diz que ela ouviu o choro da criança. Entretanto, quando ela
pegou a arca, a criança estava chorando, o que me leva a pensar que
foi o choro que chamou sua atenção em primeiro lugar. É evidente
que ela conhecia o decreto do pai. Se obedecesse ao decreto, ela
teria lançado a criança de volta no rio. Mas esse não foi o fim da
história porque a mulher teve compaixão. A criança chorou…
Os
acontecimentos que se seguiram são quase tão surpreendentes como a
própria descoberta. A irmã observou quando a criança foi tirada do
rio, pensando rapidamente, ela foi à filha do Faraó e se ofereceu
para encontrar uma mulher que cuidasse do infante. Podemos ver outra
ironia, ela poderia ter dito “Não!’, em vez disso, ela disse
“Vai!” . Então, a irmã do bebê partiu e trouxe sua mãe, onde
se deu a ironia final. A própria mãe foi chamada para cuidar da
criança. Seu filho lhe fora devolvido pela mão da providência de
Deus que agia por intermédio da filha de Faraó.
Deus
não se surpreendeu com o fato da filha de Faraó ir a margem do rio
em um dia fatal da história. Ele não se surpreendeu com o fato da
criança chorar. Ele ordenou que a criança chorasse e determinou que
a princesa estivesse ali naquele exato instante. Deus
não conhece acasos.
Fazemos
o jogo do “O que aconteceria se?” Poderíamos supor que, se a
criança não tivesse chorado, Moisés não existiria. Se Moisés não
existisse, não haveria o Êxodo. Se o Êxodo, não haveria a Lei do
Sinai. Sem a Lei, não existiriam os profetas. Sem os profetas, não
existiria Jesus. Sem Jesus, não haveria a cruz. Sem a crus, não
haveria a redenção. Sem a redenção, nada de cristianismo. Sem
cristianismo, não haveria a Civilização Ocidental tal como a
conhecemos. Tudo isto aconteceria se uma criança numa arca caseira
deixasse de chorar no momento certo.
Contudo
não há “O que aconteceria se?” em Deus. Ele é um Deus cuja
providência está nos detalhes. Inclusive na sua, e na minha vida.
R.
C. Sproul, em “A INVISÍVEL MÃO DE DEUS”
Fonte: Salmo 37
Um comentário:
Oi, amiga!!
Que história linda, não a conhecia, muito interessante...
Obrigada pleo carinho de sempre, viu?
Que Jesus te abençoe!!!
Beijos!!
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