domingo, 27 de maio de 2012

Como árvores...




Qual o tamanho de um sofrimento? Quanto tempo devemos chorar por um ente querido que morreu ou pelo amor que se perdeu? Quanto tempo devemos guardar trancado um coração que sofreu uma traição? Quantos dias devemos ficar trancados em um quarto se alguém nos decepcionar? Qual o tamanho do ódio que devemos criar para aqueles que nos humilharam ou feriram? É muito difícil determinar o tamanho, o tempo certo. Tudo tem um limite, e cada um de nós é suficientemente adulto para perceber quando estamos passando dos limites.

Assim, as pessoas que se trancam na dor e fazem dessa dor o motivo para não viverem, para não lutarem e simplesmente desistirem da vida, estão indo contra um princípio natural e divino que aponta sempre para a continuidade da vida. Se você cortar uma árvore centenária e deixar apenas um pequeno toco, verá depois de alguns meses a vida renascer com pequenos galhos já crescendo e desafiando a vida para ressurgir.

Em alguns anos será novamente uma medida, nossa dor tem que ter limite, o nosso isolamento do mundo tem que ter um breque, porque
somos como árvores frondosas que estão sujeitas a vários cortes durante nossa vida, alguns cortes derrubarão poucas folhas, outros podem até destruir todos os galhos que demoramos anos para juntar, mas sempre nos restarão algumas sementes que se regarmos com paciência e amor, em breve nos transformará de novo em belas árvores.

Se você, no dia de hoje, é apenas um toco, lembre-se que dentro de você tem uma semente divina que deve ser cultivada sempre, que precisa muito mais da sua atenção que de mãos estranhas, por isso ame-se, respeite-se, respeite a vida e o curso que ela tem, transforme-se definitivamente numa árvore que dá frutos, que dá sombra e lembrar sempre a todos que
enquanto existir vida existem possibilidades de transformar, de renascer e de ser feliz!!!!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Os gigantes da vida



O gigante que se levanta contra nós é sempre maior do que nós, e tem muito mais força do que nós. Mais isso não significa que irá nos vencer, não significa que irá ganhar a batalha, não significa também que nós seremos derrotados por ele.

Nós precisamos sempre lembrar de uma coisa, que apesar do gigante ter todos esses atributos, ele está sempre sozinho.
Se nós olharmos para o gigante e ver o tamanho dele a nossa irá desfalecer, mas se olharmos o gigante e medirmos ele em Deus ele ficará um pigmeu.
Davi quando foi lutar contra o gigante Golias olhou para ele e não se intimidou, aquele gigante tinha diante dele o seu escudeiro e atrás o exército. Davi não tinha escudeiro à sua frente, e, muito menos um exército porque estavam com medo do gigante, mas ele tinha uma coisa que aquele gigante não tinha, e sabe o que era? A mão de Deus. A mão de Deus era com Davi, e com isso meu irmão não importa o tamanho que seja o gigante que está em sua vida, ele pode ser maior do que você, pode até ser mais forte, pode até ser mais ágil, mas isso não significa que ele vencerá ou que você irá ser derrotado por ele. Não importa o tamanho do gigante que tenha se levantado contra você, ele tem que cair,
por que Deus é contigo, você não está só, Deus vai jogar o gigante por terra. Mas uma coisa é importante, é preciso que você enfrente o gigante, não podemos fugir do gigante, temos que encará-lo de frente e dizer para ele: você já está derrotado em nome de Jesus. Na vida existem duas coisas importantes: A primeira é que aquilo que eu tenho que fazer Deus não fará por mim, e aquilo que Deus tem que fazer eu não posso fazer, isso significa que Deus não fará aquilo que é para eu fazer, e eu não posso fazer aquilo que cabe a Deus.

Que o Espírito Santo possa nos abençoar.


Autor: André Roberto de Andrade

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O relógio de Deus





"(...) já se fazia escuro e Jesus ainda não viera ter com eles

(...) por volta da quarta vigília da noite, veio ter

com eles,andando por sobre o mar (...).

(João, 6.17b e Marcos, 6.48b)


Ainda? ? com essa palavra, João parece denunciar o ambiente de inquietação que se instalava entre os discípulos no meio do mar. Por mais que eles relutassem em tecer tais conjecturas, as altas ondas, o rijo vento, o barco afundando, a hora avançada, as forças mitigadas, o negrume da noite, todas as coisas pareciam apontar para um atraso divino, uma dessincronia entre a ação de Deus e as necessidades humanas, uma distração de Deus em face ao desespero humano.

Diz o texto que, naquele momento de medo, pânico, perplexidade, e de total incapacidade de não atribuir a Deus a falibilidade humana, Jesus vem andando por sobre as águas e o Seu relógio marcava a quarta vigília da noite. Teria Deus perdido a hora? Dormido no ponto? Havia o relógio divino trabalhado descompensado com a hora do nosso sofrimento? Teria Ele abdicado do compromisso radical que tem com as nossas vidas?

Não! Diz o texto enfaticamente: Ele veio na quarta vigília da noite. Por que? Porque é na quarta vigília que a noite se faz mais escura, as ondas mais revoltas e os ventos mais rijos em razão da proximidade do nascer do sol (o texto atesta esse fenômeno quando diz que neste período eles remavam com dificuldade porque o vento lhes era totalmente contrário). Como sempre, o relógio de Jesus estava rigorosamente pontual. Veio quando a escuridão era mais densa, as ondas mais encapeladas e os ventos totalmente contrários.

O relógio de Jesus é assim: sincronizado com o nosso sofrimento e as nossas dores. Jamais chega atrasado em nossa vida para a manifestação de Sua graça e de Sua misericórdia. Jamais posterga o milagre esperado. Ele sempre aparece quando a noite se faz mais escura e os ventos são totalmente contrários.

Talvez, muitos de nós estejamos, hoje, vivendo essa síndrome do ainda. Uma terrível sensação de que Deus perdeu a hora, Deus perdeu o bonde da história de nossa vida; um Deus atrasado em cumprir as Suas promessas. Talvez, muitos de nós estejamos nutrindo em nossas vidas essa ideia de um Deus distraído e incapaz de manifestar a Sua graça no tempo certo de nossos sofrimentos.

Precisamos entender isto: o Relógio de Jesus nunca falha. Ele Sempre aparece. Quando as trevas forem mais densas, as ondas mais revoltas e se fizer a quarta vigília da noite, louvemos e cantemos ao Senhor. Porque está vindo ao nosso encontro.

Creiamos nisto.
Rev. José Kleber Fernandes Calixto
Igreja Presbiteriana de Coromandel, MG.

Leia Também: Paciência - Esperar em Deus

domingo, 13 de maio de 2012




"Mãe, palavra que Deus inventou
Um anjo que à Terra chegou
Voando nas asas do amor
Mãe, palavra mais doce que o mel
Talvez um pedaço do céu
Que Deus transformou em mulher "

(Mãe, um pedaço do céu - Leonardo Sullivan) 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Não julgue alguém sem saber sua história




Relata a Sra. Thompson, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual. No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos. Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.

A Sra. Thompson deixou a ficha de Teddy por último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte: -Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele. A professora do segundo ano escreveu: -Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte: - A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo. A professora do quarto ano escreveu: - Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.

A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado. Lembrou-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade. Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume.

Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe. Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo... Entendeu que aqueles objetos pertenceram à mãe dele. Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy. Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe.

Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida. Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Theodore Roosevelt, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy. Que a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai. Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: - Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença. Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: - Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.

Autor desconhecido.


Leia também: Nada é por acaso - O copo de leite

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O silêncio




Se formos verificar no dicionário, veremos que silêncio significa nada mais nada menos que ausência de som. Mas isto será verdade?
Quantas vezes estamos aflitos, angustiados com as tribulações desta vida de tal forma, que nos falta palavras. Podemos até calar a voz, mas nunca o clamor feito pelo nosso espírito.

Às vezes, quando fazemos algo de errado, ou tentamos trilhar por um caminho o qual não é o nosso, podemos até não ouvir os conselhos das pessoas que estão ao nosso redor, querendo apenas o nosso bem. Mas, existe uma voz que ninguém faz calar: a voz do Espírito Santo que habita em cada um de nós.

E o melhor disto tudo, quando estamos naqueles momentos tão difíceis, passando pelas provações, tribulações, em que pedimos ao Senhor uma resposta imediata, pois nos achamos fracos, e sem forças para continuar na caminhada. Pedimos, imploramos, clamamos, e alguns chegam até a exigir uma resposta de Deus, e a resposta Dele é apenas uma: o silêncio.
Começamos a pensar que Ele não está a nos ouvir, ou que somos tão desprezíveis ao ponto de não merecer nem que Ele nos responda. Mas é aí que mora o segredo do que podemos chamar silêncio de Deus”. O seu significado vai além da interpretação de um simples dicionário.

O silêncio Dele não é ausência de som, e sim o exato momento em que Ele está agindo em favor daqueles que necessitam da sua intervenção em suas vidas. E Ele responde sim, porém muitas vezes sua resposta não é aquela que achamos ser a mais conveniente aos nossos olhos. Ou quem sabe estamos tão centrados em nossos problemas, em nossas indagações e questionamentos, que nem conseguimos ouvir o que Ele tem a nos dizer.
É no silêncio de Deus onde, se estivermos atentos, não apenas ouviremos sua voz, mas também sentiremos seu cuidado e viveremos o que de melhor Ele tem para cada um de nós.

Um forte abraço.
Patrícia Bione

terça-feira, 1 de maio de 2012

Revigorar



ELE FORTALECE O CANSADO E DÁ GRANDE VIGOR AO QUE ESTÁ SEM FORÇAS.” Isaías 40.29


Mesmo as pessoas mais fortes se cansam. Porém o poder, o amor  e a força de Deus nunca diminuem. Ele nunca está demasiadamente cansado para ouvir, sustentar e ajudar. Sua força é a fonte de nossa força. Quando sentir que toda a sua vida o está esmagando, e não pode dar mais nenhum passo, lembre-se de que pode recorrer a Deus e, através Dele, ter as forças renovadas.


São inúmeras as situações que podem nos levar ao cansaço espiritual, físico e mental. Até mesmo na nossa vida espiritual, podemos nos cansar e ver nossas expectativas frustradas, pelo comportamento de pessoas que estão agindo completamente em desacordo ao que recomenda a Palavra de Deus.


O cansaço é próprio do ser humano. A grande diferença é que nós, pessoas compradas e lavadas pelo sangue de Jesus Cristo, muito embora sujeitas à debilitação do nosso corpo e espírito, podemos nos cansar, sim, mas jamais devemos entregar os “pontos”. A Palavra de Deus nos traz exemplos de tantos homens fiéis ao Senhor, que quando vinha o abatimento, logo buscavam a Deus e suas forças eram refeitas. O apóstolo Paulo se expressou na carta à igreja que estava em Filipo, dizendo: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Paulo disse que aprendeu a viver em qualquer situação, tanto a ter abundância, quanto a passar necessidades, pois ele tinha a convicção que o Senhor o fortaleceria.


O Senhor nos compreende perfeitamente quando estamos cansados. Ele espera que descansemos Nele e nos refaçamos em Sua força para voltar à luta. Nunca nos deixemos dominar pelo desânimo, pois DEUS FORTALECE O CANSADO.


Devocional Momentos com Deus


Saber ouvir




Thomas Edison, o inventor da lâmpada, perdeu boa parte de sua capacidade auditiva quando tinha doze anos de idade.
Só podia ouvir os ruídos e gritos mais fortes. Isso, no entanto, não o incomodava.
Certa vez, indagado a respeito da sua deficiência, respondeu com serenidade: "não ouço um passarinho desde meus doze anos, mas em vez disso constituir uma desvantagem, minha surdez talvez tenha sido benéfica para mim. Ela encaminhou-me muito cedo à leitura e, além disso, pude sempre concentrar-me com rapidez, já que me encontrava naturalmente desligado de conversações inúteis."
A singela observação guarda grande ensinamento.

A maior parte de nós tem plena capacidade auditiva, mas isso não significa necessariamente que tenhamos o dom de saber ouvir.
Embora a audição seja uma dádiva maravilhosa, não há como negar que poucos, muito poucos de nós, dominamos a arte de ouvir.
Ainda não conseguimos ouvir os queixumes dos outros sem que atravessemos um comentário a respeito da nossa própria desdita.
Deixamos assim de escutar as histórias dos outros, para narrar a nossa própria, como se apenas esta fosse digna de ser registrada e conhecida.
Ainda não conseguimos ouvir as críticas que nos fazem.
Em poucos instantes já estamos irritados e ofendidos, mais preocupados em nos defender ou até em agredir verbalmente o outro.
Ouvir com serenidade tudo o que nos querem falar, por ora, parece ser superior às nossas forças.
Ainda não conseguimos ouvir conselhos e orientações que sejam dirigidas à nossa melhoria íntima.
Esse tipo de conversa sempre nos parece aborrecida e sem sentido, afinal, muitas dessas palavras sábias representariam mudança de conduta e o abandono de muitos vícios.
Não estamos dispostos a isso.


Mas se a conversa gira em torno de maledicências, aí então, os ouvidos parecem ficar mais capazes de registrar sons e nosso interesse fica aguçado.
O sono passa e sempre há tempo para querer saber algum detalhe a mais a respeito do assunto.
Muita conversa inútil preenche nossas horas e consome nosso tempo.
Muitos exemplos infelizes são tomados como modelos de atitude, por equívoco daqueles que os ouvem.
Inúmeras dificuldades são criadas em nossa intimidade pelo desequilíbrio gerado pela maledicência.
Por outro lado, muitos amigos precisam de nós para um diálogo saudável e nós não temos sensibilidade suficiente para deixá-los falar.

Muitas palavras acertadas que nos auxiliariam a não incidir mais uma vez no mesmo erro, deixam de ser escutadas por desatenção.
A capacidade de ouvir não se limita exclusivamente à possibilidade de captar sons.
Temos sido surdos em um mundo repleto de sons e de melodias que poderiam transformar nossas vidas em sinfonias de amor e de realização.

Temos sido criaturas incapazes de perceber palavras e histórias maravilhosas que ilustram a existência dos seres que nos cercam e que muito poderiam nos ensinar.
Temos sido deficientes auditivos quando se trata de escutar verdadeiramente aquilo que precisamos ouvir.
É necessário e urgente que desenvolvamos a real capacidade de ouvir.