quarta-feira, 27 de março de 2019

Verdadeira humildade




* A verdadeira humildade é você dar o melhor de si sem se sentir melhor que os outros. 

* É você ter consciência das suas qualidades, mas reconhecer que tem muitos defeitos também. 

* É você mostrar os seus talentos sem querer abafar os talentos dos outros.
 

* É você admirar os outros pelo que eles são sem esquecer que você também é filho de Deus.
 

* É você admirar os outros pelo que fazem sem esquecer que você também é capaz de fazer coisas maravilhosas. 

* É você aceitar cargos importantes, mas fazer deles uma maneira de servir ainda mais.
 
* É você aceitar a vontade de Deus sem abrir mão da sua responsabilidade de tomar decisões e fazer a sua parte.
 

* É você saber que faz parte do universo e que é uma peça importante na engrenagem criada por Deus. 

* É você dar a sua opinião com a disposição de ouvir a opinião do outro. 

* É você ser capaz de aprender com os outros sem perder sua identidade própria. 

* É você usar os bens da melhor forma possível, sem se tornar escravo deles. 

* É você saber viver na simplicidade sem sentir-se superior àqueles que são apegados às coisas. 

* É você olhar para a frente e seguir adiante sem esquecer quem está do seu lado. 

* É você escalar alturas sem pisar em ninguém. 

* É você saber que a santidade só faz sentido na convivência com as pessoas. 

* É você oferecer aos outros o que você tem de melhor sem impor-se a ninguém. 

* É você não depender de elogios nem recompensas para fazer o que é certo.

* A verdadeira humildade é você ser como uma flor: frágil e efêmeras, mas que desabrocha beleza e exala perfume.

domingo, 24 de março de 2019

A visita




Ruth olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta. Pegou-a e olhou-a antes de abri-la. Mas logo parou, para observar com muita atenção. Não havia selo nem marca do correio, somente seu nome e endereço. Ela decidiu ler a carta.

“Querida Ruth, Estarei próxima de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la, com amor Jesus.”

As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa.
“Porque o Senhor vai querer me visitar-me? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe...” pensou. Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha.

“- Ai, não! não tenho nada para lhe oferecer-lhe, terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar.”

Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa: R$ 4,50. “Bom, comprarei pão e alguma coisa pelo menos.”

Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair. Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite... Ruth ficou somente com R$ 0,12 que deveriam durar até a segunda-feira. Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de seus braços.

“- Olá senhora, pode me ajudar?”

Ruth estava tão distraída, pensando no jantar, que não viu duas pessoas que estavam de pé no corredor. Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos.

“- Olhe, senhora, não tenho emprego. Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua.Bom, está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora puder nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos...”Ruth olhou para eles com muito cuidado. Estavam sujos e tinham mau cheiro e, francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se realmente quisessem.

“ – Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre. Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante para esta noite e planejava isso a ele.”
“-Sim, bom, sim senhora, entendo... De qualquer maneira, obrigado”, respondeu o homem. O pobre colocou o braço em volta do ombro de sua mulher, e os dois se dirigiram para a saída. Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração.
“- Senhor, espere.”

O casal parou e voltou à medida que Ruth corria para eles e os alcançava na rua.
“- Olhem, querem aceitar este lanche? Conseguirei algo para servir ao meu convidado”, dizia Ruth, enquanto estendia a mão, com um pacote de lanche.
“- Obrigado, senhora, muito obrigado.”
“- Obrigada, disse a mulher.”

Foi aí que Ruth pôde perceber que a mulher tremia de frio.
“- Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este”, ofereceu Ruth.
Ela desabotoou o próprio casaco e o colocou sobre os ombros da mulher.

Sorrindo, voltou a caminho de casa...Sem casaco e sem nada para servir ao seu convidado.
“- Obrigada senhora, muito obrigada”, despediu-se o casal. Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de casa.

Agora não tinha nada para oferecer ao Senhor. Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa do correio. “Que raro o carteiro nunca vem duas vezes em um dia”, pensou, ela então apanhou a carta e abriu-a:

“- Querida Ruth. Foi bom vê-la novamente. Obrigado pelo delicioso lanche e pelo esplêndido casaco. Com amor : Jesus”. O ar estava frio, porém, ainda sem se agasalhar Ruth nem percebeu.

quinta-feira, 21 de março de 2019

A sala de espera de Deus



"Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor." Salmos 40:1.

Helena acordou esperando que aquele fosse um dia diferente. Tomou seu café e saiu de casa correndo. Sabia que mal daria tempo de resolver suas coisas no centro e ainda ir para a consulta.

O sol se levantava, a primavera começava e o cheiro de esperança surgia no ar. No seu iPod, tocava alguma música que falava sobre esperar em Deus. Calçou seu all star, amarrou seu cabelo e pegou sua jaqueta jeans favorita. Saiu. Em poucos minutos se achava na movimentada avenida de sua cidade.

Fez metade das coisas que tinha para fazer, porque tinha medo de se atrasar para a sua consulta.
Para em frente à clínica. Observa. Caminha apressadamente até a recepcionista e com um sorriso, pergunta:

- Estou atrasada?
- Não. Fique à vontade. O Dr. D. irá chamá-la em breve.

Helena senta-se.
Fica inquieta, impaciente, observando os minutos passando. Levanta-se. Senta-se. Levanta-se. Senta-se. Por fim, decide conversar com a recepcionista de novo:

- O dr. D. está atrasado?
- Não. O dr. D. nunca se atrasa. As coisas acontecem no tempo dEle. Querida, você pode sentar e esperar.

Helena dá um sorriso amarelo. Finge que está bem. Senta-se. Nenhuma revista lhe interessa. Nem a TV. Helena abaixa a cabeça e repassa em sua mente, todos os anos de espera, tantas tentativas frustradas, tantas decepções, mágoas. Mas agora, ela finalmente está na sala de espera.

A recepcionista, preocupa-se e caminha até Helena. Olha para ela e com um sorriso diz:

- Querida, temos chá e bolacha ali naquele balcão. Mas podemos providenciar algo a mais. Tudo para o seu conforto. Gostaria de um suco? Um sanduíche?
- Não, estou bem. Helena apenas responde.

A recepcionista ainda lhe informa que, ela pode mudar de canal se quiser, pode ler algum livro ou revista, para não ficar entediada. Mas Helena parece nem ouvir.
Helena fixa os olhos no relógio grande da catedral, no outro lado da rua. Pela janela, ela vê os segundos passarem levando embora os minutos. Helena respira fundo e bebe um gole de água. Não aguenta mais esperar e parece que vai morrer se tiver que esperar mais alguns minutos. Ela até sabe que o dr. D. não está atrasado, ela que está ansiosa demais, mas ela prefere ignorar o que sabe, prefere não ouvir, e assim, se agarra em suas emoções, de desespero, desconforto, impaciência. Helena não vê a hora de poder, finalmente, sair da sala de espera.”

Essa é apenas uma história fictícia, porém, carregada de verdades. Talvez, você é a Helena na história. Encontra-se em uma sala de espera, mas não aguenta mais esperar. Você pensa que o dr. D. (Deus) se atrasou, que esqueceu de você. Você acha que Ele não te ouve, que Ele não pensa em você.

Mas, como a recepcionista em nossa história nos fala, o dr. D. (Deus) nunca se atrasa. Ele tem o tempo dEle. A maneira dEle. Assim como Ele tem o tempo dEle para a sua vida.

Você não está esperando em uma fila. Você está esperando em uma sala de espera. Não qualquer sala de espera, mas na sala de espera de Deus. Super hiper mega confortável. Cabe a você o que fazer enquanto espera. Cabe a você o que fazer na sala de espera. Você pode ficar olhando para o relógio vendo o tempo passar, pode ficar impaciente, emburrado, pode reclamar. Ou pode simplesmente aproveitar seu tempo, para se alimentar. Alimentar de que? Da palavra de Deus! O sanduíche oferecido pela recepcionista na história, é a Palavra de Deus oferecida a você. Os livros, revistas e TV, para te distrair na sala de espera, não necessariamente sejam livros, revistas ou TV. São apenas ilustrações de que você pode ocupar melhor o seu tempo, em vez de ficar reclamando.

Lembre-se: se você está na sala de espera, você não pode sair dela na hora que bem entender. Você sai dela quando Deus te convida a sair. Mas o que você faz na sala de espera, é problema seu. É escolha sua.

Fonte desse texto: Rádio Novo Tempo. 




domingo, 17 de março de 2019

Fidelidade



O famoso Dionísio, tirano de Silícia, condenou à morte um cidadão. Foram inúteis as lágrimas, os rogos e tudo foi insuficiente para convencer aquele coração de pedra.

– Vou lhe pedir um último favor – disse o réu a Dionísio.
– Tudo te concederei, menos a vida.
– Tenho mulher e filhos; meus negócios acham-se em más condições, minha família ficará completamente arruinada, se eu mesmo não for deixar tudo em ordem.
– É impossível o que você pede – disse Dionísio.
– Escute, sou homem que cumpro minha palavra. Se o senhor me conceder 10 dias, juro que antes que se finde o prazo estarei à sua disposição.

Ante nova negativa de Dionísio, propôs, então:
– Se eu encontrar um amigo que se encerre na prisão e que sua cabeça responda pela minha, me dará, ó rei, a licença?
– Quantos dias você precisa? – perguntou o rei.
– Dez dias.
– Se há alguém que responda por você, lhe darei vinte dias.


Aquela mesma tarde o réu se pôs a caminho, pois um amigo se tornou o prisioneiro. Passaram-se 10 dias, 12, 15, 19 dias, chegou o 20º dia e tudo estava pronto para a execução e o condenado não chegava.

Dionísio foi à prisão, encontrou o substituto do réu com bom humor.
– Você sabe que dia é hoje? – perguntou o rei.
– Eu sei, ó rei Dionísio, é o 20º dia.
– Você sabe que morrerá às 12 horas. E você não teme a morte?
– Sei que não morrerei.
– Por acaso você espera que eu lhe perdoe?
– Não;
espero que meu amigo volte e tenho certeza que virá.

Dionísio contemplou-o cheio de assombro e, admirado pela certeza daquele homem, permaneceu mudo por um grande espaço de tempo.
Pouco antes de soar a hora fatal, conduzira o réu ao lugar da execução e Dionísio seguiu o acompanhamento até o cadafalso.


O verdadeiro condenado não se apresentava. O carrasco afiava a espada homicida com que lhe havia de cortar a cabeça.


A hora se aproximava, quando de repente ouviram um grito:
– Esperem! Esperem! – E foi então visto um homem a toda pressa abrindo caminho entre a multidão.

Com efeito, chegara o verdadeiro réu
ao pé do cadafalso e atirando-se aos pés do rei, exclamou: "Obrigado! Obrigado!" Depois abraçou a seu amigo, e dirigindo-se ao carrasco, disse:
– Aqui está minha cabeça, corte-a.
– Não,
eu lhe perdoo – acudiu o rei. Mas há uma condição: vocês são dois amigos, quero que de agora em diante sejamos três.Deus é digno de tal fidelidade.
-
AUTOR DESCONHECIDO

domingo, 10 de março de 2019

"O Elefante"( parte 2)




Quando eu li esta história, pensei em seu princípio como sendo exatamente o que o Apóstolo Paulo costumava falar sobre os Cristãos. Além do mais este ideal se refere não apenas aos Cristãos, mas a qualquer um que venha sendo oprimido por um longo tempo. Mesmo quando são libertos, ficam assustados.

Por exemplo, pode haver certas conquistas que você acredita que não poderia alcançar. Têm sido mantidas longe de você por tanto tempo que você não tem mais qualquer interesse ou qualquer esperança em alcançá-las. Você acredita que irá se ferir se tentar lutar por elas. Você tem convicção que irá se decepcionar se continuar sonhando e lutando por elas.

Algumas pessoas não acreditam que possam fazer algo ou obter algo por causa de forças que se opõe aos seus sonhos e têm puxado suas rédeas por tantos anos.
Eu quero dizer a você: “quebre as cadeias pelo poder de Jesus”. Temos que quebrar a postura do fracasso. O espírito de liderança é um princípio e o espírito de escravidão também o é. Por este motivo é que devemos passar por um treinamento., um recondicionamento mental e espiritual,
O Apóstolo Paulo diz: “Mas quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, a fim de redimir os que estavam debaixo da Lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gálatas 4: 4,5). Jesus veio debaixo da servidão para dar a você os plenos direitos de filho de Deus. Ponha essa verdade no seu coração e na sua mente.

Porque você é Seu filho, Deus mandou o espírito do Seu filho, o qual o ensina a chamá-lo de “Abba Pai”. Seu Pai é o Senhor de tudo, é o Dono do universo. Seu Pai pode lhe dar os desejos do seu coração, desde, é claro, que estes sejam bons e glorifiquem Seu nome.
Uma das coisas mais assustadoras da experiência do Cristianismo é que muitas pessoas morrem sem compreender a paternidade de Deus.

Myles Munroe, em “ENTENDENDO O PROPÓSITO E O PODER DA ORAÇÃO”

Fonte: Salmo 37


domingo, 3 de março de 2019

A RAZÃO DA FÉ




Ser crédulo não é ser ingênuo. É um grande erro supor que a fé e a razão são incompatíveis. A fé e a visão são postas em oposição uma à outra nas Escrituras, mas, nunca a fé e a razão. Pelo contrário, a fé verdadeira é essencialmente racional, porque se baseia no caráter e nas promessas de DEUS.

Fé não é otimismo. Fé é uma confiança racional, uma confiança que conta com  o fato de que DEUS é digno de todo crédito. Por exemplo, quando Davi e seus homens voltaram a Ziclague, um terrível espetáculo os aguardava. Na sua ausência os amalequitas tinham saqueado sua aldeia, incendiado suas casas e levado cativas suas mulheres e crianças. Davi e os demais choraram até não ter mais força para chorar e então, na sua amargura, os homens cogitaram apedrejar Davi. Era uma crise séria, e Davi facilmente poderia ter-se deixado cair no desespero. Mas, em vez disso, lemos que Davi “se reanimou no SENHOR”. Esta era uma fé verdadeira. Ele não fechou seus olhos aos fatos, nem tentou criar sua própria auto-cofiança, ou dizer a si mesmo que se sentia realmente bem. Não. Ele se lembrou do SENHOR seu DEUS, o DEUS da criação, o DEUS da aliança, o DEUS que prometeu ser o seu DEUS e colocá-lo no trono de Israel. À medida que Davi se recordava das promessas e da fidelidade de DEUS, sua fé crescia e se fortificava.
Assim, pois,  a fé e o pensamento andam juntos. A fé, se quiserem, pode ser definida assim: É insistir em pensar quando tudo parece estar determinado a nos oprimir e a nos colocar por terra. O problema das pessoas que têm sua fé abalada é que elas, ao invés de controlarem seus pensamentos, os seus pensamentos é que são controlados por alguma circunstância e, como se diz, elas passam a rodar em círculos. Isso é a essência da preocupação e do temor. Isso é ausência de racionalidade.
Uma grande parte das nossas dúvidas e temores provém de sombrias percepções do que seja a real natureza do Evangelho de JESUS CRISTO, a raiz para uma vida de fé é um claro, preciso e bem definido conhecimento de JESUS.
John R W Stott, em “CRER É TAMBÉM PENSAR”

Fonte: Salmo 37